Com a crise econômica, parte da população recorreu a atividades extras para aumentar a renda e deixou de contribuir para a Previdência Social.
Segundo estudo realizado pela Secretaria de Previdência do Governo Federal, 24,2 milhões de brasileiros, com idade entre 16 e 59 anos, que exercem alguma atividade, estão socialmente desprotegidos. Isso significa que essas pessoas não têm acesso a benefícios previdenciários ou assistenciais. O resultado do estudo foi apresentado ao CNP (Conselho Nacional de Previdência), em dezembro de 2018, em Brasília. Este número representa 29,1% da população brasileira ocupada. Do total de desprotegidos, 11,5 milhões são contribuintes em potencial, pois possuem renda mensal igual a um ou mais salários mínimos. Trabalho por conta própria A quantidade de pessoas socialmente desprotegidas cresceu em relação ao ano de 2016, que era de 23,1 milhões, o que correspondia a 27,8% da população em atividade. Ainda de acordo com o estudo, na comparação com 2017, a maior parte dos desprotegidos trabalhava por conta própria. Os setores da atividade econômica que mais concentram trabalhadores desprotegidos com capacidade contributiva são comércio, reparação de serviços automotores e construção. Os homens são maioria no setor da construção e as mulheres, no setor dos serviços domésticos. A importância da proteção O Direito Previdenciário é um dos direitos fundamentais do cidadão brasileiro. A Previdência Social, como parte da Seguridade Social, atua como um meio de redistribuição da riqueza nacional. Sendo assim, o sistema previdenciário engloba desde os trabalhadores com menor remuneração até os altos executivos das grandes empresas. O conceito de Seguridade Social consiste em um conjunto de ações e políticas que promovam o estabelecimento de uma sociedade igualitária e justa. É extremamente importante que a população esteja atenta quanto aos direitos que possui, para que, assim, possa desfrutar de benefícios necessários no futuro.
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